A sensação de que ele bateu com a cabeça segundos antes do momento em que nos rejeitou e que certamente PODE sentir a nossa falta, DEVE querer nos ver e VAI ligar quando voltarmos, por mais que seja vazia e fruto da nossa cabeça tão fértil que poderíamos plantar tomates, existe. Não adianta dizer que não.
Antes da viagem: mil caquinhos. A única coisa que se quer é se arrastar de um lugar pra outro, sempre tentando montar o quebra-cabeça de 5.000 peças que irá te revelar, como um oráculo, a causa, motivo, razão e circunstância dele não ter te dado bola. Isso tudo, do lado de dentro neh, porque na fachada, deve estar tudo impecavelmente perfeito e a viagem, de que se faz questão que o Zomê saiba, deve parecer um cruzeiro marítmo com os jogadores da seleção italiana.
É que nem naquele comercial de cartão de crédito: n tem preço!
Na volta da viagem: é esperar pra ver se "as coisas mudaram". Quando ficamos um pouco fora da realidade "cotidiana" geralmente a gente tende a enxergar tudo do verdadeiro tamanho que elas têm. E não com uma lupa que é o que faríamos em nosso estado mental neurótico de sempre. Mas sempre muda ou se traz alguma coisa nova, nem que seja só a fachada e um souvenir. E isto já basta pra que a gente já se sinta diferente por dentro.